Se ainda nem tão bem explicada, da verdade verdadeira por trás da grita geral sobre possível falta de gasolina, Freud explica, apesar de não ser da área dele.
Foi, está sendo, por incontida ganância por mais lucros e lucros para distribuidoras e donos de postos de combustíveis, que, supostamente longe dos olhos dos que nunca vêem pelo que são pagos pra ver, botam a mentira nas ruas e, já organizados, esperam o alvoroço de pobres mortais para lucrar tubos de dinheiro, vendendo no escondidinho [por fora] o mesmo produto, que, no tudo combinado, já não chega mais nas bombas —porque ‘uma balsa quebrou’, como resposta pra nego bobo acreditar.
E isso sim, arapuca da safra dos espertinhos, abusivos, cínicos e cruéis, é roubo —o próprio, o exato, o verdadeiro roubo— que afronta não só as leis dos homens, mas lá em cima, e principalmente, um dos mandamentos divinos: ‘não roubar”.
Um crime que, se pela lei dos homens dá cadeia, na fé divinal uma condenação mais ao tamanho do pecado: “o quinto dos infernos” -porque, do introito ao cabo, eles, sempre em cavalgar desconhecido, e se reproduzindo fácil como formiga em formigueiro, maldosamente choram com um olho e riem com o outro [da desgraça alheia].
Nunca estarão no meu script.