No retrato, tirando Alliny, apenas 15, mas no listão 18, também deletando a candidata, compondo time já vestindo modelito do União Brasil pela presidência da Alap, em 2 de fevereiro.
Mas com entrada ainda franqueada a quem já reage contra o ‘apego’ ao poder a qualquer custo —mal exemplo para a democracia, de que tanto se fala hoje em dia.
Aliás, no Brasil, com raras exceções, a política hoje substituiu a religião, como paixão pública, infelizmente.
Mas, como sempre existirá luz no fim do túnel, também a chama da dignidade individual ainda está acesa e pode nos levar a agirmos com dignidade e sabedoria, quando se trata de admitir missão cumprida e da hora certa de sair [pela porta da frente], não como um adversário derrotado, mas com uma substituição sem banimento ou injúrias, para que aquela mesma porta sempre lhe esteja aberta, para o ir e vir, cabeça erguida e, acima de tudo, orgulhosamente.
Se lembro bem, Ivana Cei adotou essa grandeza de espírito e, não que já estivesse frágil, mas foi 10 [dez] no momento certo de desocupar cargo no MP. E, missão cumprida, o fez sem nenhum enfrentamento, quando optou por assistir de camarote o script que se rascunhava de uma nova leva de bons e promissores homens e mulheres da futura linha de frente da instituição, que ela [Ivana] sempre dirigiu com zelo, caráter e dignidade.
E bons exemplos não caem das nuvens. Eles são gerados no nosso meio, ao lado de bons e fiéis colegas de trabalho —que também erram, mas na maioria das vezes em busca do melhor, mesmo porque “errar é humano; desumano é persistir no erro”, diria o filósofo.
E, se ajuda ou não, o aqui registrado, fica como sugestão simples e bem intencionada, mas, certamente, deve divergir da chamada tribo dominante pelo poder sempre, e a qualquer preço, custe o que custar.
Esse, sim, é um mal exemplo a não seguir.