Nessa altura do campeonato, digo, da vida, “imprensa não gostar de imprensa” já não é uma coisa que me incomoda, mas me remete ao universo do ‘subdesenvolvimento’, por onde, infelizmente, ainda orbitamos, estado adentro.
Se tudo ou nada a ver, lembro que em 70, a propósito da Copa, “brasileiros pareciam que não gostavam de brasileiros”, porque europeus continuariam ‘comendo a bola’ e o Brasil jamais ganharia o tricampeonato mundial. Mas ganhou.
Logo, se mal ou bem comparado, “imprensa que se queixa da imprensa”, onde ninguém é portador de verdade absoluta, é como o capitão de navio que se queixa da existência do mar, porque uma coisa não existe sem a outra. É não respeitar o clube que o aceitou como sócio.
E sobre o ‘erro’, lembro o que o empreendedor, filantropo e visionário Elon Musk escreveu:
“O erro é uma possibilidade. Se as coisas não estão dando errado você não está inovando o bastante.”
Lá atrás, era mais ou menos o que Nelson Rodrigues chamava de complexo de “vira-lata”.