8 de setembro de 2024
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O retorno da vereadora Adrianna Ramos à Câmara Municipal de Macapá não traz nada de extraordinário.

Acredito que o principal motivo de sua saída da SEPM/GEA foi avaliar e estudar o cenário para garantir reeleição.

É possível que o caminho do lado de lá, condicionado a ela para 2024, tenha se revelado inseguro e temerário, levando a uma reavaliação de rota, talvez após uma reflexão sobre decisões passadas.

Em 2022, o irmão, e ex-deputado Paulinho Ramos, depositou excessiva confiança de que seria acolhido por partido X, Y ou Z, mas acabou no colo do MDB, não por escolha, mas por necessidade —como o horário da ‘xepa na feira’, onde ‘o que se tem é o que se leva’. E isso pode custar caro.

Adrianna está no Podemos, por conta da incorporação do PSC (seu antigo partido). Parece que agora o pragmatismo deve ser o critério de suas decisões, uma atitude compreensível até, pois, na política, assim como na guerra, perder não é uma opção, e vale tudo para garantir a sobrevivência da família Ramos na política.

(Por Anne Meireles)

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